quinta-feira, 12 de novembro de 2009

INB esconde vazamento de urânio em Caetité (BA)

10 de Novembro de 2009
Moradores denunciam vazamento de 30 mil litros de concentrado de  urânio em Caetité (BA).

Moradores denunciam vazamento de 30 mil litros de concentrado de urânio em Caetité (BA).

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De acordo com denúncias encaminhadas ao Greenpeace, 30 mil litros de concentrado de urânio podem ter contaminado solo e água dos arredores da mina

Moradores de Caetité (BA) - onde está situada a mina de urânio das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), que abastece as usinas Angra I e II - procuraram o Greenpeace ontem (9/11) para denunciar o vazamento de 30 mil litros de concentrado de urânio. De acordo com informações levantadas pela própria comunidade, o vazamento teria atingido 200 metros de profundidade e pode ter contaminado rios e lençóis freáticos. A operação da mina, ainda segundo os moradores, está suspensa.

Procurada pelo Greenpeace, a assessoria de comunicação da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), órgão governamental responsável pela fiscalização das atividades nucleares no país, disse que o vazamento aconteceu no dia 28 de outubro. A assessoria, no entanto, não informou detalhes sobre os impactos e as medidas que serão tomadas. A INB não quis se pronunciar.

"Como nos vazamentos anteriores, esse acidente expõe a fragilidade da segurança nuclear e a falta de transparência dessa indústria. O acidente aconteceu há 13 dias e até agora ainda não há uma posição oficial da INB e da CNEN", diz André Amaral, coordenador da campanha de energia nuclear do Greenpeace. "A população ainda não sabe a extensão da contaminação do solo, da água e quais os riscos para os moradores da redondeza." 

Essa falta de transparência vem se repetindo em todos os casos de vazamento e outros assuntos relacionados à produção de energia nuclear. No ano passado, o Greenpeace denunciou a contaminação da água de poços localizados em propriedades rurais no entorno da mina de Caetité. Até agora, não foram feitas análises complexas da água na zona de influência da mina e a população continua sem saber a qualidade da água que bebe.

Veja abaixo outros casos de vazamento:



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Palestras sobre os Livros da FUVEST, ministradas por professores da FFLCH/USP, e debates sobre a Universidade Pública

Nossa luta é para além dos muros!

Em 2007, durante a ocupação da reitoria da USP, estudantes de Letras da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas da USP (FFLCH) organizaram – como atividade de greve – um ciclo de palestras sobre os livros cobrados no vestibular da FUVEST. A idéia inicial era unir vestibulandos – em especial aqueles ligados a cursinhos populares – ao ambiente universitário e fazer com eles um debate aberto sobre a universidade pública e seus (des)caminhos.

Dois anos se passaram e chegamos ao terceiro ciclo de palestras. Não há muito que o comemorar. Num movimento inversamente proporcional, em 2009 quem ocupou as ruas e reitoria de nossa universidade foi a Polícia Militar. Se há dois anos atrás vivíamos num clima democrático e de intenso debate político, hoje o cheiro do gás de pimenta e os estouros da bombas de efeito moral ainda pululam as mentes dos presentes no fatídico 9 de Junho.

Debater a universidade pública se faz mais importante do que nunca.

Dificuldades não faltam. A burocracia acadêmica se recusa a ceder um de seus auditórios ou anfiteatros, o evento todo é custeado por estudantes e a comissão organizadora é bem pequena se comparada ao tamanho do evento.

O esforço necessário para construção do evento é hercúleo se avaliarmos nossa força e paradoxalmente diminuto se pensarmos na responsabilidade social que nossa universidade deveria ter.

Portanto, não o convidamos simplesmente para assistir palestras sobre livros canônicos que poderão o ajudar a passar no vestibular. Apesar de propiciar um ótimo momento para o vestibulando entrar em contato com o ambiente acadêmico, não é disso – ou somente disso – que se trata o ciclo.

É a hora e vez de debatermos o caráter público de nossa universidade. Para quê e a quem serve? Mais do que isso, colocar em questão assuntos outros que concernem à realidade de todos, por isso o ciclo será acompanhado de uma série de debates que abordarão não só a universidade, como também educação pública, políticas de ação afirmativa e movimentos sociais.

Pensamos as atividades semanalmente, em dias alternados, para que os cursinhos pudessem se organizar e assistir todas palestras, assim como pensamos em começar toda atividade às 18h para que os vestibulandos trabalhadores possam chegar a tempo.

Começaremos nessa sexta (25) com o livro "Auto da barca do inferno" e uma breve mesa de apresentação. Será no núcleo de Consciência Negra da USP.

ACESSE, DIVULGUE E PARTICIPE! http://palestrasfuvest.wordpress.com/

Este ciclo é organizado por estudantes de Letras e pelo CAELL "Oswald de Andrade", o Centro Acadêmico dos estudantes de Letras da USP.

domingo, 20 de setembro de 2009

Segunda sem carne – ADOTE ESTA IDEIA


 
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Prezado ativista,


Nos dias 03 e 04 de outubro, será lançada no Parque Ibirapuera, em São Paulo, a campanha Segunda sem Carne.

A campanha é uma iniciativa da Sociedade Vegetariana Brasileira - e em São Paulo conta com a parceria da Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente, Slow Food, Instituto Nina Rosa, Revista dos Vegetarianos, Greenpeace, ANDA entre outros. A prefeitura de São Lourenço da Serra também aderiu à Campanha.

A programação - bem extensa - contempla uma cenografia com quatro estações, na Marquise do Parque Ibirapuera, Alimentação, Saúde, Meio Ambiente (sustentabilidade, clima, preservação da floresta amazônica entre outros aspectos) e Ética. Teremos também uma cozinha onde diversos chefs estarão apresentando ao público pratos vegetarianos como uma maneira de desmistificar que comida vegetariana não pode ser variada nem saborosa.

Gostaríamos de contar com o seu apoio para esta importantíssima campanha.

Em anexo o projeto da Campanha Segunda Sem Carne.

Cordialmente,

Marly Winckler

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sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Reunião do NuMA, Núcleo de Meio Ambiente

Se você está interessado em arregaçar as mangas para que o USP Recicla finalmente seja implantado na FFLCH e se quer discutir medidas que diminuam o prejuízo ambiental em nossa faculdade, venha à reunião do NuMA (Núcleo de Meio Ambiente)!

Quando?
Terça-feira, 01/09, às 18h.

Onde?
No Espaço dos Estudantes (em frente à sala do CAELL).

Estamos esperando você, aluno de Letras.

o.O

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Reunião do NuMA remarcada

Devido ao adiamento da Assembléia do curso de Letras para a quinta-feira, dia 27/08, às 18 horas, o Centro Acadêmico viu-se na necessidade de remarcar a reunião que estava marcada para o mesmo dia e horário.

Informamos que a Reunião do NuMA (Núcleo de Meio Ambiente) foi remarcada para terça-feira, dia 01/09, às 18h em frente à sala do CAELL, no espaço dos estudantes.

Se você está interessado em arregaçar as mangas para que o USP Recicla finalmente seja implantado na FFLCH e se quer discutir medidas que diminuam o prejuízo ambiental em nossa faculdade, venha à reunião!

Estamos esperando você, aluno de Letras.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Reunião

A próxima reunião do Núcleo FFLCH de Meio Ambiente está marcada para quinta-feira, dia 27/08, às 18h.

Compareçam.

domingo, 7 de junho de 2009

DIA DO MEIO AMBIENTE: Nota pública contra o desmonte da política ambiental brasileira

NOTA PÚBLICA CONTRA O DESMONTE DA POLÍTICA AMBIENTAL BRASILEIRA
As organizações da sociedade civil abaixo assinadas vêm a público manifestar, durante a semana do meio ambiente, sua extrema preocupação com os rumos da política socioambiental brasileira e afirmar, com pesar, que esta não é uma ocasião para se comemorar. É sim momento de repúdio à tentativa de desmonte do arcabouço legal e administrativo de proteção ao meio ambiente arduamente construído pela sociedade nas últimas décadas. Recentes medidas dos poderes Executivo e Legislativo, já aprovadas ou em processo de aprovação, demonstram claramente que a lógica do crescimento econômico a qualquer custo vem solapando o compromisso político de se construir um modelo de desenvolvimento socialmente justo, ambientalmente adequado e economicamente sustentável.
1. Já em novembro de 2008 o Governo Federal cedeu pela primeira vez à pressão do lobby da insustentabilidade ao modificar o decreto que exigia o cumprimento da legislação florestal (Decreto 6514/08) menos de cinco meses após sua edição.
2. Pouco mais de um mês depois, revogou uma legislação da década de 1990 que protegia as cavernas brasileiras para colocar em seu lugar um decreto que põe em risco a maior parte de nosso patrimônio espeleológico. A justificativa foi que a proteção das cavernas, que são bens públicos, vinha impedindo o desenvolvimento de atividades econômicas como mineração e hidrelétricas.
3. Com a chegada da crise econômica mundial, ao mesmo tempo em que contingenciava grande parte do já decadente orçamento do Ministério do Meio Ambiente (hoje menor do que 1% do orçamento federal), o governo baixava impostos para a produção de veículos automotores. Fazia isso sem qualquer exigência de melhora nos padrões de consumo de combustível ou apoio equivalente ao desenvolvimento do transporte público, indo na contramão da história e contradizendo o anúncio feito meses antes de que nosso País adotaria um plano nacional de redução de emissões de gases de efeito estufa.
4. Em fevereiro deste ano uma das medidas mais graves veio à tona: a MP 458 que, a título de regularizar as posses de pequenos agricultores ocupantes de terras públicas federais na Amazônia, abriu a possibilidade de se legalizar a situação de uma grande quantidade de grileiros, incentivando, assim, o assalto ao patrimônio público, a concentração fundiária e o avanço do desmatamento ilegal. Ontem (03/06) a MP 458 foi aprovada pelo Senado Federal.
5. Enquanto essa medida era discutida - e piorada - na Câmara dos Deputados, uma outra MP (452) trouxe, de contrabando, uma regra que acaba com o licenciamento ambiental para ampliação ou revitalização de rodovias, destruindo um dos principais instrumentos da política ambiental brasileira e feita sob medida para se possibilitar abrir a BR 319 no coração da floresta amazônica, com motivos por motivos político-eleitorais. Essa MP caiu por decurso de prazo, mas a intenção por trás dela é a mesma que guia a crescente politização dos licenciamentos ambientais de grandes obras a cargo do Ibama, cuja diretoria reiteradamente vem desconhecendo os pareceres técnicos que recomendam a não concessão de licenças para determinados empreendimentos.
6. Diante desse clima de desmonte da legislação ambiental, a bancada ruralista do Congresso Nacional, com o apoio explícito do Ministro da Agricultura, se animou a propor a revogação tácita do Código Florestal, pressionando pela diminuição da reserva legal na Amazônia e pela anistia a todas as ocupações ilegais em áreas de preservação permanente. Essa movimentação já gerou o seu primeiro produto: a aprovação do chamado Código Ambiental de Santa Catarina, que diminui a proteção às florestas que preservam os rios e encostas, justamente as que, se estivessem conservadas, poderiam ter evitado parte significativa da catástrofe ocorrida no Vale do Itajaí no final do ano passado.
7. A última medida aprovada nesse sentido foi o Decreto 6848, que, ao estipular um teto para a compensação ambiental de grandes empreendimentos, contraria decisão do Supremo Tribunal Federal, que vincula o pagamento ao grau dos impactos ambientais, e rasga um dos pontos principais da Declaração do Rio sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, assinada pelo País em 1992, e que determina que aquele que causa a degradação deve ser responsável, integralmente, pelos custos sociais dela derivados (princípio do poluidor-pagador). Agora, independentemente do prejuízo imposto à sociedade, o empreendedor não terá que desembolsar mais do que 0,5% do valor da obra, o que desincentiva a adoção de tecnologias mais limpas, porém mais caras.
8. Não fosse pouco, há um ano não são criadas unidades de conservação, e várias propostas de criação, apesar de prontas e justificadas na sua importância ecológica e social, se encontram paralisadas na Casa Civil por supostamente interferirem em futuras obras de infra-estrutura, como é o caso das RESEX Renascer (PA), Montanha-Mangabal (PA), do Baixo Rio Branco-Jauaperi (RR/AM), do Refúgio de Vida Silvestre do Rio Tibagi (PR) e do Refúgio de Vida Silvestre do Rio Pelotas (SC/RS).

Diante de tudo isso, e de outras propostas em gestação, não podemos ficar calados, e muito menos comemorar. Esse conjunto de medidas, se não for revertido, jogará por terra os tênues esforços dos últimos anos para tirar o País do caminho da insustentabilidade e da dilapidação dos recursos naturais em prol de um crescimento econômico ilusório e imediatista, que não considera a necessidade de se manter as bases para que ele possa efetivamente gerar bem-estar e se perpetuar no tempo.
Queremos andar para frente, e não para trás. Há um conjunto de iniciativas importantes, que poderiam efetivamente introduzir a variável ambiental em nosso modelo de desenvolvimento, mas que não recebem a devida prioridade política, seja por parte do Executivo ou do Legislativo federal. Há anos aguarda votação pela Câmara dos Deputados o projeto do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal (FPE) Verde, que premia financeiramente os estados que possuam unidades de conservação ou terras indígenas. Nessa mesma fila estão dezenas de outros projetos, como o que institui a possibilidade de incentivo fiscal a projetos ambientais, o que cria o marco legal para as fontes de energia alternativa, o que cria um sistema de pagamento por serviços ambientais, dentre tantos que poderiam fazer a diferença, mas que ficam obscurecidos entre uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) e outra. E enquanto o BNDES ainda tem em sua carteira preferencial os tradicionais projetos de grande impacto ambiental, os pequenos projetos sustentáveis não têm a mesma facilidade e os bancos públicos não conseguem implementar sequer uma linha de crédito facilitada para recuperação ambiental em imóveis rurais.
Nesse dia 5 de junho, dia do meio ambiente, convocamos todos os cidadãos brasileiros a refletirem sobre as opções que estão sendo tomadas por nossas autoridades nesse momento, e para se manifestarem veementemente contra o retrocesso na política ambiental e a favor de um desenvolvimento justo e responsável.
Brasil, 05 de junho de 2009.
Assinam:
Amigos da Terra / Amazônia Brasileira
Associação Movimento Ecológico Carijós – AMECA
Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida – APREMAVI
Conservação Internacional Brasil
Fundação de Órgãos para a Assistência Social e Educacional – FASE
Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento – FBOMS
Fórum das ONGs Ambientalistas do Distrito Federal e Entorno
Greenpeace
Grupo Ambiental da Bahia – GAMBA
Grupo Pau Campeche
Grupo de Trabalho Amazônico – GTA
Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia – IMAZON
Instituto de Estudos Socioeconômicos – INESC
Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia – IPAM
Instituto Socioambiental – ISA
Instituto Terra Azul
Mater Natura
Movimento de Olho na Justiça – MOJUS
Rede de ONGs da Mata Atlântica
Sociedade Brasileira de Espeleologia - SBE
Via Campesina Brasil
WWF Brasil

Atenciosamente,

Sociedade Brasileira de Espeleologia - SBE

Desde 1969, trabalhando pelo desenvolvimento da espeleologia brasileira


SBE 55 (19) 32965421 -
www.sbe.com.br - Caixa Postal 7031 - Campinas SP - CEP: 13076-970 - Brasil

sábado, 14 de março de 2009

Desligue o computador

Muita gente tem o hábito de deixar o computador ligado sempre, às vezes fazendo downloads, às vezes simplesmente por comodidade [não querer esperar a inicialização a cada vez que vai chegar o e-mail, por exemplo].

Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo. Para o monitor, esse tempo pode ser reduzido a até quinze minutos. O próprio Windows XP / Vista tem a opção de desligamento automático de partes do sistema, procure sempre ativá-las.

O Meio Ambiente agradece :)

Ficadica.

Economize energia!

Fechar a torneira ao fazer a barba, não utilizar mangueira para lavar o quintal, reutilizar a água da lavagem de roupas e da chuva, deixar cortinas e janelas abertas durante o dia e se alimentar da iluminação natural, solar.

Estes são apenas alguns exemplos de ações simples no entanto essenciais para a preservação do meio ambiente e de nossos recursos hídricos.

Mudar nosso dia-a-dia já é um grande passo na defesa e proteção do Meio Ambiente. Aqui serão publicadas periodicamente algumas dicas de como mudar alguns hábitos em casa, no trabalho, nos estudos, visando sempre o exercício prático do consumo sustentável e da defesa do meio ambiente. É só clicar ali, na tag "#dica".

Ficadica.

terça-feira, 3 de março de 2009

Está com calor? Melhor se acostumar [ou fazer alguma coisa...]

via ÉPOCA - Blog do Planeta by alexmansur on 3/3/09

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O recorde de calor registrado em São Paulo esta semana é apenas o início de um novo regime climático na cidade. Domingo passado, os termômetros registraram 34,1 grau em São Paulo, o mais alto desde que as medições começaram em 1943. Nos últimos dias, o calor está perto deste recorde. Quem está sofrendo com as temperaturas altas, o sol inclemente e a falta de chuvas, pode começar a se acostumar porque as próximas décadas apresentarão mais verões e outonos deste tipo.

Não é Nostradamus nem pessimismo, apenas as constatações dos melhores cientistas do mundo que pesquisam clima e acompanham o aquecimento global provocado por emissões humanas.

Para começar, o aquecimento vem sido gradual nas últimas décadas. Mesmo que alguns anos sejam mais quentes e outros mais frios, a temperatura média vem subindo inexoravelmente. Alguns números podem iludir. Um bom exemplo é o ano de 2008, que foi o mais frio desde 2000. Apesar de ter sido o mais frio, ainda assim foi o 9o mais quentes desde que as medições começaram, há 128 anos. Isso significa que 2008 foi o patamar mais baixo de uma nova escala de temperatura, mais alta do que antes. Assim como os anos 90 foram os mais altos já vistos, os anos 2000 prometem.

Só que vai ser ainda pior. Segundo os climatologistas, o ritmo do aquecimento vai se acelerar a partir deste ano. A previsão é do Hadley Center, o principal centro de pesquisa climática do Reino Unido. Oscilações periódicas na dinâmica dos oceanos costumam puxar as temperaturas globais para cima ou para baixo. Nos últimos anos, o mar atuou reduzindo as temperaturas. A partir do ano que vem, no entanto, essa tendência se reverte. Pelos modelos que rodam nos computadores do Hadley Center, metade dos anos entre 2010 e 2020 serão mais quentes do que tudo que já vivemos até então.

Esse aquecimento que vem por aí já é inevitável. Em certa medida, cabe nos acostumarmos com ele. Vamos ter que mudar nosso estilo de vestuário e alimentação, além de adaptar nossas casas e escritórios.

E depois de 2020? Bem, o que vem depois depende do que fizermos agora. Segundo as previsões de centros como o Hadley Center, a Nasa e o MIT, se mudarmos drasticamente nossas formas de transporte e produção, para reduzir as emissões, conseguiremos estabilizar as temperaturas em algo um pouco mais quente do que temos hoje. Em compensação, se mantivermos o mesmo estilo poluidor de hoje, o clima da Terra começa a entrar em rupturas realmente perigosas para nossa civilização. Aí nós vamos ter saudades de verões e outonos apenas tórridos como este.

(Alexandre Mansur)

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Grupo Parampará ensina a contar e criar histórias

Os participantes também criam instrumentos de sucata e, no fim do curso, se apresentam em um sarau
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fonte: Revista Crescer
por Simone Tinti
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Que tal passar os dias criando histórias e montando instrumentos de sucata? Essa é a proposta da oficina "Da Lata Para a Fala: A Arte de Transformar o Lixo e Reinventar Histórias", que o grupo Parampará promove a partir do dia 2 de março. O curso dura três meses e, no final, os participantes se apresentam em um sarau. As inscrições podem ser feitas até o dia 23 de fevereiro. Adolescentes a partir de 14 anos podem participar.
As aulas serão conduzidas pelas atrizes do grupo, pela diretora e figurinista Ana Luísa Lacombe e pelo músico Fernando Sardo. A base para as atividades são contos clássicos dos Irmãos Grimm, de Hans Christian Andersen e de autores contemporâneos, como o poeta Manoel de Barros. Já a criação de instrumentos e adereços estimulam o reaproveitamento de materiais e, portanto, a reciclagem. "Os encontros pretendem valorizar a literatura, o encontro entre amigos e o compartilhamento de experiências", diz Denise Cruz, uma das fundadoras do grupo. Não à toa, o símbolo do Parampará é uma árvore, imagem que remete à família, às tradições, ao plantio, à construção de raízes e ao cuidado com o meio ambiente.
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História do grupo Parampará
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O Grupo Parampará surgiu em 2005 a partir do interesse das atrizes Carla Kinzo, Daniela Caielli, Denise Cruz e Marcela Puppio em pesquisar o universo da oralidade, da narração e da contação de histórias. Esse trabalho rendeu ao grupo o prêmio "Interações Estéticas: Residências Artísticas em Pontos de Cultura", da Funarte. A base do trabalho são obras da literatura brasileira e latino-americana, além de contos originários da tradição oral. As apresentações acontecem em bibliotecas públicas, saraus, livrarias e escolas.
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"Oficina Da Lata Para a Fala: A Arte de Transformar o Lixo e Reinventar História"
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De 2 de março a 18 de maio, das 9h às 13h.
Teatro Commune - Rua da Consolação, 1218, São Paulo-SP
Inscrições até 23 de fevereiro pelo e-mail grupoparampara@gmail.com
A partir de 14 anos / 25 vagas
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Mais informações:
Denise Cruz ou Marcela Puppio (11) 4508-1101/ 8136-1101/ 7576-8827
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Papel de plástico reciclado

Embalagens descartadas servem para rótulos e livros

por Dinorah Ereno
fonte: Revista Pesquisa FAPESP, edição 155 de Janeiro de 2009.

Um papel sintético fabricado com plástico descartado pós-consumo foi desenvolvido na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e testado em uma planta piloto da empresa Vitopel, fabricante de filmes flexíveis com fábrica em Votorantim, no interior paulista. Produzido em forma de filmes, o material produzido a partir de garrafas de água, potes de alimentos e embalagens de material de limpeza pode ser empregado em rótulos de garrafas, outdoors, tabuleiros de jogos, etiquetas, livros escolares e cédulas de dinheiro. "Ele é indicado para aplicações que necessitam de propriedades como barreira à umidade e água, além de ser bastante resistente", diz a professora Sati Manrich, do Departamento de Engenharia de Materiais da universidade e coordenadora do projeto que teve financiamento da FAPESP para o desenvolvimento da pesquisa e o depósito de patente. O papel sintético comercializado atualmente é produzido com derivados de petróleo. "Existem várias patentes e produtos comercializados com matéria-prima virgem, mas não encontramos nenhuma patente ou papel sintético feito a partir de material plástico reciclado", diz Sati.
Os testes na planta piloto, também chamada de escala semi-industrial, foram conduzidos por Lorenzo Giacomazzi, coordenador de tecnologia de processos da Vitopel, que tem a cotitularidade da patente. "O grande diferencial desse processo é fabricar um papel sintético com material totalmente reciclado", diz Giacomazzi. Foram usadas várias composições e misturas de plásticos da classe das poliolefinas. "O aspecto final é o mesmo do produto feito a partir da resina virgem, com a vantagem que se aproveita o material que iria para o aterro sanitário ou lixões." A negociação da patente foi uma permuta entre as duas partes. Como a empresa precisava conhecer a composição do material para permitir o uso do equipamento, foi feita uma parceria. "Não pagamos nada para usar a máquina necessária para o experimento e, em troca, eles ficaram com um terço da propriedade intelectual", explica Sati. Atualmente a empresa está à procura de fornecedores de material reciclado para continuar os testes em escala ampliada.
No processo desenvolvido na universidade, os plásticos, depois de limpos e moídos, recebem a adição de partículas minerais para obtenção de propriedades ópticas – como brilho, brancura, contraste, dispersão e absorção de luz – e resistência mecânica ao rasgamento, tração e dobras. A mistura é colocada em uma máquina extrusora a altas temperaturas, onde amolece e se funde. No final, o material transforma-se em uma folha grande fina, semelhante a um papel fabricado com celulose, que é enrolada e cortada de acordo com a aplicação.
Os testes na planta piloto foram feitos com as composições de plásticos que apresentaram em laboratório as melhores propriedades para fabricação de papel sintético. Para efeito de comparação, foram avaliadas as propriedades ópticas e o resultado da impressão em papéis produzidos com matéria-prima virgem e com resíduos plásticos. "Nos testes feitos, as propriedades do papel sintético praticamente não se alteraram com o uso do material reciclado", relata Sati. Apenas nos casos em que na composição entraram resíduos de plásticos escuros, com pigmentos incorporados, foi observada alteração na alvura do material.
O interesse da pesquisadora pelo tema data de 1996, quando iniciou um projeto financiado pela FAPESP para a caracterização de poliolefinas provenientes de resíduos urbanos para a fabricação de papel sintético. Desde então, Sati orientou várias pesquisas que tinham como foco o reaproveitamento de embalagens descartadas pós-consumo. Duas delas resultaram em pedidos de patente para a fabricação de papel sintético, mas os processos e os materiais utilizados são diferentes. A primeira usa como matéria-prima as garrafas PET – sigla de poli (tereftalato de etileno) – e precisa de uma etapa adicional, que consiste de um tratamento químico, para produzir o filme. A segunda pesquisa, iniciada em 2002 e considerada um aperfeiçoamento da anterior, é a do papel sintético testado na Vitopel.
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Os projetos
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1. Estudos em filmes multicamadas de compósitos de termoplásticos virgens e reciclados para aplicações em escrita e impressão.
2. Papel sintético e filmes ecológicos para escrita e impressão, composições, processos de orientação e uso dos mesmos.
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Modalidades
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1. Auxílio Regular a Projeto de Pesquisa.
2. Programa de Apoio à Propriedade Intelectual.
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Coordenadora
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Sati Manrich - UFSCar.
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Investimento

R$ 69.518,53 (FAPESP) / R$ 7.479,00 (FAPESP).
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quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Letra ecológica

fonte: UOL


Uma agência de comunicação holandesa desenvolveu uma fonte de caracteres TrueType que economiza até 20% de tinta utilizada no momento da impressão. Essa fonte ecologicamente correta chama-se Spranq Eco Sans — ou apenas Ecofont — e seus caracteres são vazados com pequenos furos que permitem uma diminuição da área de cobertura na hora de imprimir, o que gera a economia de tinta.


Faça o download da fonte clicando aqui.



A Ecofont é compatível com PC e Mac e funciona bem
com aplicativos como OpenOffice e MS Office 2007.

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terça-feira, 13 de janeiro de 2009

O Selo Verde da USP

Algumas informações e artigos publicados na mídia em relação à criação do Selo Verde pela Universidade de São Paulo.
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Selo Verde da USP: reconhecimento às empresas preocupadas com o meio ambiente.
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fonte: Assessoria de Imprensa da Reitoria da USP, 19 de Dezembro de 2008.

O Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (CCE-USP), com o apoio da Coordenadoria de Tecnologia de Informação (CTI), lançou, no dia 17 de dezembro, o Selo Verde da USP, um reconhecimento concedido às empresas da área de tecnologia cujos produtos sejam ambientalmente sustentáveis.
Esta primeira série de Selos Verdes foi concedida à Itautec pelo lote de mais de dois mil computadores, entre laptops e notebooks, fornecidos para a Universidade, atestando que as máquinas estão em conformidade com a diretriz européia RoHS, que prevê a não-utilização de insumos tóxicos ao meio ambiente na fabricação de equipamento, além de apresentar maior eficiência energética.
Além dos computadores, o Selo Verde também poderá ser aplicado em outros equipamentos eletrônicos, como impressoras e switches (usados na conexão de computadores em rede).
"Temos certeza de que este processo firmado entre a USP e a Itautec abre precedentes para que outras instituições adotem como condição, em suas licitações e concorrências, a preocupação real com o meio ambiente", afirmou a diretora do CCE, Tereza Cristina Melo de Brito Carvalho, que fez uma apresentação sobre o trabalho desenvolvido pela Comissão de Sustentabilidade do Centro, responsável pela criação do Selo Verde, durante a cerimônia de lançamento.
A Comissão foi implantada em 2007 e desenvolve, dentre suas ações, o tratamento de lixo eletrônico. "Em junho, coletamos, apenas no CCE, cinco toneladas de lixo eletrônico, entre hard disks, drivers, PCs, teclados, impressoras e mouses", destacou. Segundo ela, a proposta é a de criação de um Centro de Descarte e Reciclagem Sustentável, em parceria com o Massachussetts Institute of Technology (MIT), que expanda esse trabalho para outras Unidades da USP. O CCE receberá, em janeiro, cinco pesquisadores do MIT para o desenvolvimento do projeto, que contará com a parceria da Agência USP de Inovação.
Para a reitora da USP, Suely Vilela, "ambas as iniciativas, criação do selo verde e implantação de um Centro de Descarte e Reciclagem Sustentável, destacam-se pelo pioneirismo em relação a órgão público e de ensino superior no Brasil". A reitora enfatizou a importância do esforço conjunto do CCE com a Coordenadoria de Tecnologia da Informação (CTI), que permitiu a aquisição dos computadores e notebooks verdes da empresa Itautec, "que tem trabalhado visando ao atendimento dos requisitos internacionais de produção sustentável".
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O QI verde da USP
por Silvia Balieiro
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fonte: INFO Online, 22 de Dezembro de 2008.
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A Universidade de São Paulo cria um selo verde e pensa na criação de um centro de descarte, reuso e reciclagem sustentável para microcomputadores velhos.


O que tecnologia tem a ver com sustentabilidade? Essa pergunta é respondida com freqüência pela professora Tereza Cristina Carvalho, professora do LARC e diretora do CCE (Centro de Computação Eletrônica) da USP. Essa pergunta é feita não só por pessoas de fora, mas também de dentro da USP. Para todas a professora Tereza tem a resposta na ponta da língua. E não é por acaso. Ela é líder de um movimento que acaba de criar um "selo verde" para todas as máquinas que são compradas pela Universidade de São Paulo. Além disso, foi dela a iniciativa de criar um centro de reciclagem para máquinas velhas dentro da universidade. Em entrevista à INFO, Tereza falou a importância de ser verde para as empresas e para os usuários de tecnologia.

INFO As empresas ainda estão reticentes em relação à necessidade da sustentabilidade na TI
Profa. Tereza Muitas empresas ainda estranham esse assunto. Mesmo aqui no CCE, quando nós falamos da necessidade de criar uma TI mais verde, muitos se perguntaram o que a tecnologia tem a ver com a sustentabilidade.

INFO Como esse trabalho começou aqui na USP?
Profa. Tereza Sou ex-aluna do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e em 2007, durante um encontro de ex-alunos, conheci um projeto de Sustentabilidade, que busca transformar máquinas obsoletas ou inutilizadas em algo útil. Foi aí que resolvi fazer algo parecido aqui na USP, com o apoio do MIT.

INFO Como funciona essa parceria com o MIT?
Profa. Tereza Assim que nosso projeto foi aprovado por uma comissão deles, dois representantes vieram ao Brasil para começarmos a colocar o plano em ação. Com a ajuda deles criamos a Cadeia de Transformação de Lixo Eletrônico, um projeto que tem a intenção de pegar a sucata de um micro e aproveitar ao máximo os seus componentes e matérias.
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INFO Que materiais e componentes são esses?
Profa. Tereza São vários. A sílica, por exemplo, pode ser transformada em vidro, o plástico é reaproveitado transformado em outros materiais plásticos e o mesmo pode acontecer com as peças metálicas ao passarem por uma reciclagem.

INFO Quais ações já foram tomadas por esse grupo de sustentabilidade?
Profa. Tereza Quando começamos decidimos fazer uma experiência. Fizemos uma campanha de limpeza do CCE (Centro de Computação Eletrônica). Em apenas um dia recolhemos 5 toneladas de lixo eletrônico, como micros, mouse, teclado e CDs. Tudo isso vinha sendo acumulado pelas 220 pessoas que trabalham somente aqui no centro.

INFO O que vocês fizeram com todo esse lixo?
Profa. Tereza Essa coleta foi o primeiro passo de nosso projeto. Em seguida criamos uma comissão de sustentabilidade, que teve o objetivo de buscar formar de reaproveitar esse lixo eletrônico.

INFO Quem faz parte dessa comissão?
Profa. Tereza São oito pessoas das cinco divisões do CCE. Essa comissão foi procurar empresas ou organizações que pudessem fazer a reciclagem. Mas o que eles verificaram foi que a maioria das empresas que diziam que reciclavam só exportavam o lixo para lugares incertos, na maior parte das vezes da Ásia.

INFO Isso é ruim?
Profa. Tereza Sim. É ruim, porque dessa forma não é possível saber se a máquina é realmente reciclada ou é apenas descartada num outro lixão. E os riscos de ter esse lixo espalhado de forma inconseqüente são grandes.

INFO Quais são esses riscos?
Profa. Tereza Uma pilha comum, de boa qualidade, tem 0,02 mg de mercúrio. Já uma pilha de marcas duvidosas e de baixa qualidade tem 80 mg de mercúrio. Se essa pilha é jogada num rio ela pode de alguma maneira afetar a vida de uma pessoa. Agora imagine que no Brasil são consumidas por ano 800 milhões de pilhas de boa qualidade e 400 milhões de pilhas de má qualidade. Em baterias de notebooks também tem uma certa quantidade de mercúrio. Para onde vai todo esse mercúrio, que é uma substância cancerígena? Por isso a necessidade de se fazer um descarte responsável.

INFO Voltando ao lixo eletrônico do CCE, o que foi feito com a sucata?
Profa. Tereza A comissão de sustentabilidade encontrou uma única empresa que realmente fazia a reciclagem. No entanto, para as cinco toneladas de lixo eles pagaram somente 1 200 reais. A partir daí começamos a pensar na criação de uma área de reciclagem de materiais eletrônicos aqui no CCE.

INFO Essa área de reciclagem já está funcionando?
Profa. Tereza Não. Estamos fazendo uma avaliação da viabilidade financeira dessa iniciativa e para isso também estamos contando com a ajuda do MIT.

INFO Quando esse centro de reciclagem estiver pronto vai ser possível levar uma máquina para a USP na hora de fazer o descarte?
Profa. Tereza Ainda não sabemos como funcionará o centro. Há duas possibilidades: criar um centro que faça apenas a separação dos materiais que podem ser reaproveitados ou criar realmente um centro capaz de realizar processos químicos para separar os itens de um micro que realmente são reaproveitáveis. Neste últimocaso seria necessária a obtenção de maquinas maiores para os processos químicos.

INFO Muita gente costuma doar suas máquinas para instituições de caridade ou ONGs de inclusão digital. Esse tipo de iniciativa pode ser considerado sustentável?
Profa. Tereza É preciso analisar com cuidado esse tipo de descarte de máquina. O que se vê muito é que os micros doados têm muitos problemas. Às vezes três micros velhos desmontados se transformam em apenas um micro inteiro, o restante dessa é descartado. A pergunta nesse caso é será que esse descarte tem sido feito de forma sustentável?

INFO A venda de micros tem crescido muito no Brasil. Isso aumenta o número de máquinas em uso. Isso não é um desafio à sustentabilidade?
Profa. Tereza Com certeza é. Há estatísticas que dizem que 10% dos micros em uso ficam obsoletos todos os anos no Brasil. No caso de celular esse número de equipamentos descartados é ainda maior, já esse tipo de equipamento fica obsoleto com maior velocidade.

INFO Na USP foi criado também o selo verde para fabricantes de máquinas e eletrônicos. Qual o objetivo desse selo?
Profa. Tereza Esse selo tem a intenção de identificar as máquinas que são feitas num modelo sustentável. Entre as características está a inexistência de chumbo, a capacidade de economizar energia elétrica, o alinhamento com as normas ISSO 14001 e ISSO 9001 e aderência ao ROHS (Restriction os Certain Hazardous Substances).

INFO Quem já recebeu esse selo verde?
Profa. Tereza A primeira empresa foi a Itautec. Fizemos uma compra de 1962 desktops e 300 laptops. Eles se comprometeram a desenvolver uma máquina com as nossas especificações e apesar do custo 2% mais alto, a quantia não foi repassada para a USP. Em contrapartida a USP emitiu um selo atestando que as máquinas com aqueles números de série são verdes.

INFO Na sua opinião, o que falta para que todas as fabricantes comecem a produzir máquinas verdes, independentemente do selo?
Profa. Tereza No caso do Brasil falta uma legislação que obrigue os fabricantes a criarem máquinas com essas características.

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sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Boas-vindas: a USP recicla com o USP Recicla

por Juliana Miasso, 3º ano (Letras) e Simone Oliveira, 6º ano (Letras)

Além da intensa vida acadêmica, do convívio social e da produção e circulação de conhecimento, a Universidade de São Paulo também se preocupa com o Meio Ambiente.
Pesquisas ligadas ao desenvolvimento sustentável, à reciclagem de materiais, à preservação ambiental, ao cuidado com animais em extinção, à despoluição do ar e ao consumo consciente da água são feitas pelo corpo docente e discente dos campi como forma de ajudar a manter o planeta em boas condições para que o habitemos.
Um dos projetos institucionalizados pela universidade e que busca colaborar para a conscientização na reutilização e reciclagem de materiais, contribuindo assim para a diminuição da produção de resíduos que poluem o Meio Ambiente, é o USP Recicla, junto à Agência USP de Inovação.
O USP Recicla busca transformar a Universidade de São Paulo em um bom exemplo de consumo responsável e de destinação adequada dos resíduos – objetivos importantes nos dias de hoje e bastante discutidos em âmbito mundial.
O público prioritário do programa é a comunidade USP, que conta com cerca de 85 mil pessoas. Estando presente nos seis campi da universidade, o programa conta com a atuação direta de aproximadamente 500 pessoas, entre docentes, funcionários e estudantes. O programa, porém, também atende o público em geral, por meio de divulgação de informações, atendimento via telefone e e-mail, atendimento a visitantes e realização ou colaboração em eventos abertos à sociedade em geral (como, por exemplo, a parceria com Prefeituras Municipais e a promoção de atividades e projetos em escolas).
A implantação do programa depende da decisão da própria unidade ou órgão. Após o dirigente da unidade/órgão constituir a Comissão Interna USP Recicla, inicia-se a implantação do programa (os estudantes também podem se integrar à Comissão Interna de suas respectivas unidades).
Infelizmente, a Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), apesar de ser a maior unidade do campus da capital, é uma das unidades que ainda não participa do programa. Entretanto, a unidade já conta com a sua Comissão USP Recicla, coordenada pela Profa. Dra. Marlene Suano. Essa comissão buscará que o programa seja implantado na unidade assim que possível.

Além disso, é também com esse motivo principal que o Núcleo FFLCH de Meio Ambiente foi criado (através do Centro Acadêmico da faculdade de Letras), para que possamos nos unir a essa comissão e ajudar no que for necessário para que contemos com o USP Recicla na nossa faculdade ainda neste ano de 2009.

Esperamos que todos os Centros Acadêmicos e estudantes da FFLCH se integrem a este núcleo e o tomem para si se assim quiserem e, dessa forma, que todos participemos, colaboremos e trabalhemos para que a implantação do USP Recicla na FFLCH realmente aconteça. Acreditamos que apenas com a ajuda de todos isso será possível.

Sejam todos bem-vindos ao Núcleo FFLCH de Meio Ambiente e mãos à obra!

Fale conosco e participe:

meioambientefflch@gmail.com

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